terça-feira, 24 de julho de 2018

Behaviorismo, Gestalt, Psicanálise e Educação (Psicologia da Educação)



1) Behavioristas dão destaque para o comportamento externo dos indivíduos e acreditam que o comportamento é uma resposta a estímulos externos. O Behaviorismo originou-se com a intenção de destacar a importância de se estudar o comportamento externo de indivíduos, em vez de se concentrar sobre a mente humana não observável. Eles rejeitaram os conceitos mentalistas da psicanálise como o inconsciente. Emergindo como uma escola de pensamento na década de 1920, tem como grandes representantes John B. Watson, Ivan Pavolv e BF Skinner.

2) O termo Gestalt, em português, significa forma ou configuração. A Teoria da Gestalt estuda a percepção e a sensação do movimento, os processos psicológicos envolvidos diante de um estímulo e como este é percebido pelo sujeito. Refere-se a um processo de dar forma, de configurar "o que é colocado diante dos olhos, exposto ao olhar". A Gestalt afirma que as coisas possuem a tendência de serem vistas como um todo não de maneira separada, isso no processo de educação infantil pode ser aplicado da seguinte maneira: primeiramente se conceitua o todo, depois aos poucos o educador faz o desmembramento desse todo de modo que a criança conheça cada parte de um processo.

3) A psicanálise enfatiza a centralidade da mente humana. Eles acreditam que o inconsciente tem o potencial para motivar o comportamento. Esta é a principal diferença entre Psicanálise e Behaviorismo. A psicanálise é uma abordagem pioneira criada por Sigmund Freud. Ao contrário do Behaviorismo, essa escola de pensamento enfatiza a importância do inconsciente. Freud acreditava que o inconsciente motiva o comportamento. De acordo com a teoria do iceberg, a mente humana compreende o consciente, pré-consciente e inconsciente. Enquanto o consciente e pré-consciente são acessíveis, o inconsciente não é.

Lembre-se: O ato de ensinar está na vontade de aprender!

terça-feira, 17 de julho de 2018

Aprendizagem Significativa e Conhecimentos Pedagógicos




Se quisermos realmente evoluir como sociedade, a educação é fator essencial, e o modelo educacional deve se preocupar com o desenvolvimento de cada pessoa, para que possamos progredir. 

Mas o que podemos fazer para resolver esse grande problema? Essa é a pergunta que precisamos responder por meio do estudo da educação e da sociedade.

Aprender significativamente é ampliar o repertório, dar um novo significado a ideias já existentes em nossa mente, com base em novas informações que recebemos. É como se criássemos novos links mentais, com base no conhecimento que já temos.

Famoso por ter proposto o conceito de aprendizagem significativa, David Paul Ausubel (1918-2008) dizia que, quanto mais sabemos, mais aprendemos.

Aprendizagem significativa ocorre quando aquilo que nós estamos aprendendo se conectar se relaciona com o que já sabemos.

Para ele, aprender significativamente é ampliar e reconfigurar ideias já existentes na estrutura mental e com isso ser capaz de relacionar e acessar novos conteúdos. De acordo com ele, há duas condições para que a aprendizagem significativa ocorra: o conteúdo a ser ensinado deve ser potencialmente revelador e o estudante precisa estar disposto a relacionar o material de maneira consistente e não arbitrária.

Ausubel ainda definiu a aprendizagem mecânica. Nela, os conteúdos ficam soltos ou ligados à estrutura mental de forma fraca.


Ausubel considera que a assimilação de conhecimentos ocorre sempre que uma nova informação interage com outra existente na estrutura cognitiva, mas não com ela como um todo; o processo contínuo da aprendizagem significativa acontece apenas com a integração de conceitos relevantes.

Os teóricos da educação se apropriam das Teorias do Conhecimento e buscam traduzi-las em Teorias da Aprendizagem.

Por teorias de aprendizagem podemos observar três modalidades gerais: cognitiva, afetiva e psicomotora. A primeira, cognitiva, pode ser entendida como aquela resultante do armazenamento organizado na mente do ser que aprende. A segunda, afetiva, resulta de experiências e sinais internos, tais como, prazer, satisfação, dor e ansiedade. Já a terceira, psicomotora, envolve respostas musculares adquiridas por meio de treino e prática.

Portanto as Teorias da Aprendizagem são alicerçadas por Teorias do Conhecimento, por isso os dois próximos vídeos terão essa temática:

Psicologia da Educação 1 onde comentarei: Beheviorismo, Gestalt e Psicanálise e Educação

e

Psicologia da educação 2 onde comentarei: Piaget, Vygotsky e Wallon.

Gostaria de sugerir o livro:

APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA MODALIDADES DE APRENDIZAGEM E O PAPEL DO PROFESSOR de José Cesar Furtado.

O objetivo nesse livro é favorecer a compreensão e a reflexão sobre o ato de aprender, os modos de aprender e o papel dos professores frente a isto.

Bibliografia

SANTOS, José Cesar Furtado dos. APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA MODALIDADES DE APRENDIZAGEM E O PAPEL DO PROFESSOR. Editora: Mediação Editora. 


MOREIRA, Marco Antônio. APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA. Editora: Centauro.






E Lembre-se: O ato de ensinar está na vontade de aprender!

quinta-feira, 12 de julho de 2018

Só se faz Pedagogia para se trabalhar com crianças? Dica!


*Aqui vão comentários em forma de artigo, não deixe porém de assistir ao vídeo e deixar um like no canal: “Com Texto”



O pedagogo é o profissional graduado em pedagogia, que pode atuar na área da administração escolar, como supervisor, orientador ou diretor escolar e também no magistério.

O curso dura em média quatro anos, com conteúdos na área de teorias pedagógicas, psicologia da educação, sociologia (o papel da educação e da instituição escolar e a dinâmica da sociedade), metodologia do ensino de disciplinas básicas (língua portuguesa, matemática, história, geografia,  ciências naturais), legislação educacional,  gestão, avaliação e medidas educacionais, sem contar as eletivas e optativas que enriquecem a formação.

Na antiga Grécia, eram chamados de pedagogos os escravos que acompanhavam as crianças que iam para a escola. Como escravo, ele era submisso à criança, mas tinha que fazer valer sua autoridade quando necessária. Por esse motivo, esses escravos desenvolveram grande habilidade no trato com as crianças.

O foco do curso de pedagogia, em geral, é a primeira infância – estudar o desenvolvimento das crianças, a alfabetização delas e os conhecimentos que devem ser ensinados nessa faixa etária.

Muitos entram na faculdade porque ‘gostam de criança’, mas a profissão não se restringe a isso. O importante é ter interesse pela área de humanas e ser atento a questões educacionais.

Com esta formação é possível também trabalhar no EJA (Ensino de Jovens e Adultos), na formulação de materiais didáticos e de cursos à distância ou em cargos de gestão escolar, como diretor, coordenador ou orientador pedagógico, educação prisional, hospitalar e pedagogia empresarial também.

O curso de pedagogia sofreu uma mudança nas diretrizes curriculares em maio de 2006, na Resolução nº1, do Conselho Nacional de Educação. Antes disso, o aluno escolhia, durante a graduação, uma habilitação específica – ou seja, uma área da pedagogia em que se aprofundaria, como educação especial ou administração escolar. A partir dessa modificação de 2006 deixou de existir a habilitação e o curso passou a ser mais generalista.

Ao se formar o Pedagogo e a Pedagoga, podem seguir por uma pós-graduação lato sensu (Especialização) como Psicopedagogia ou Neuropsicopedagogia por exemplo, ou ainda uma pós-graduação Stricto Sensu (Mestrado) que é a pesquisa.

E se você já possui outra graduação, é possível fazer Pedagogia como uma segunda graduação e conquistar um diploma com Licenciatura Plena.

Não deixe de assistir ao vídeo: Pedagogo, O Professor dos Professores através desse link:


Bibliografia

LIBANEO, Jose Carlos. Adeus Professor Adeus Professora ? Editora Cortez.
LIBANEO, Jose Carlos. Pedagogia e Pedagogos Para Que ? Editora Cortez.
TEIXEIRA, Anísio. Educação Não é Privilégio.  Editora: Companhia Nacional Ano: 1977.
ALVES, Rubem. Conversas com Quem Gosta de Ensinar. PAPIRUS.
FREIRE, Paulo. A IMPORTANCIA DO ATO DE LER. Editora: CORTEZ EDITORA. 2011.
HERNANDEZ, Fernando. VENTURA‎ Monserrat Ventura. A organização do currículo por projetos de trabalho: O conhecimento é um caleidoscópio. Editora: Penso; Edição: 1 (21 de dezembro de 2016).
CAMARGOS, Léa das Graças.  PIMENTA, Selma Garrido. Docência no Ensino Superior. Editora: Cortez; Edição: 5ª (27 de agosto de 2014).

Lembre-se: O ato de ensinar está na vontade de aprender!

segunda-feira, 9 de julho de 2018

Antropologia e Educação na Pedagogia




"A natureza dos homens é mesma, são seus hábitos que os mantém separados." - Confúcio
Antropologia e Educação. No vídeo a seguir refletimos sobre:
O objeto de estudo da antropologia é o homem, enquanto produtor e transformador da natureza, seu método é a observação!
Cultura; Etnocentrismo; Relativismo Cultural; Cultura é um processo dinâmico, sempre em movimento.
Endoculturação: Processo de internalização da cultura de educação que atribui as capacidades e os papeis de homens e mulheres na sociedade.
Funcionalismo: falavam que a sociedade e sua respectiva cultura formavam um sistema integrado de funções.
Estruturalismo: analisa sistemas em grande escala examinando as relações e as funções dos elementos que constituem tais sistemas, que são inúmeros, variando das línguas humanas e das práticas culturais aos contos folclóricos e aos textos literários. Antropologia estrutural, é um termo criado por Claude Lévi-Strauss, foi a partir do estudo do parentesco que se constituiu o estruturalismo de Lévi-Strauss. Quando se estuda o parentesco, a linguagem ou economia das trocas estamos diante de diferentes modalidades de uma única e mesma função: a comunicação (ou a troca), que é a própria cultura.



Lembre-se o ato de ensinar está na vontade de aprender!