quarta-feira, 8 de novembro de 2017

A importância da Didática no Ensino Superior


*Este texto é a transcrição de um vídeo que gravei para um trabalho.

Olá, aqui é o Rodrigo,

Fazendo recortes de alguns pensamentos, eu quero conversar hoje sobre: “a importância da didática num curso de formação de professores”, e por extensão sobre a necessidade da formação continuada de professores, tendo, a didática como uma das justificativas para uma pós-graduação em docência do ensino superior, por exemplo.

A palavra didática origina-se do grego e é normalmente traduzida por “arte de ensinar”. O profissional dessa área, desenvolve e reflete sobre sua prática docente.

O LIBÂNEO (1990, p.25), denomina didática como “teoria do ensino” por investigar os fundamentos, condições e formas de ensino.

No Ensino Superior “prevalece ou prevaleceu” à ideia que para se capacitar um professor(a), seria necessário dispor de boa comunicação e vasto conhecimento relacionado à disciplina.

Os que defendem essa ideia tem como fundamento, o fato de que o ensino superior é constituído por adultos e o ensino básico por crianças e adolescentes, dessa forma por se tratar de adultos os alunos não precisariam do auxílio dos pedagogos, por já possuírem personalidade formada, não seria então, necessário exigir do professor(a) mais do que competência para transmitir os conhecimentos e esclarecer dúvidas.

No entanto, o professor(a) de ensino superior como qualquer outro professor(a), necessita não só de conhecimento da área, mas também de habilidades pedagógicas para tornar o aprendizado eficaz.

Alguém já disse é bom repetir que:

“A didática, quando utilizada do ponto de vista da relação sociedade-educação, onde a prática da educação é reconhecida como intencional e que busca a emancipação do indivíduo, ou seja, contribui para o exercício da cidadania, para a convivência social, é fundamental na formação do educador, porém quando reduzida apenas como um subsídio metodológico ela pode representar um perigo, já que nessa prática o educador sempre reflete uma ideologia, e se ele não está consciente acaba reproduzindo a ideologia dominante que prepara o indivíduo apenas para um mercado de trabalho altamente excludente.”

Para as teorias da educação, a didática é mais do que que falar à respeito de  bom e mau professor ou materiais utilizados no ambiente escolar. Comenius, atribuiu seu caráter pedagógico ao definir didática como a arte de ensinar.

Quando penso em mim como professor, quero dar uma aula atrativa para os alunos, “com uma boa didática”, conquistando a atenção deles e o interesse para a construção de uma aprendizagem significativa.

Para desempenhar um papel significativo a didática, não poderá reduzir-se ao ensino de técnicas pelas quais se deseja desenvolver um processo de ensino-aprendizagem.

Nesta dimensão a didática é uma concepção de ensino e uma prática social articulada na formação do ser, e assume caráter de “ciência da educação”.

LIBÂNEO, José Carlos. Didática. Editora: Cortez, 1990.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. Editora: Cortez, 2013.
ZABALA, Antônio. A Prática Educativa. Como Ensinar. Editora: Penso; Edição: 
NÓVOA, Antônio. Profissão professor. Editora Porto, 1991.

domingo, 10 de setembro de 2017

Neurociência e Educação


Este tema está me encantando!

Aproveito para sugerir este livro que estou lendo agora.

E ainda, para destacar questões para reflexão:

a) "Muitas pessoas acreditam que a repetição é melhor maneira de aprender e reter conteúdos, as pesquisas recentes mostram que os estudantes aprendem mais quando suas aulas são espaçadas em horários diferentes, ao invés de concentradas em um único episódio."

b) "estudos mostram que os adolescentes necessitam de mais descanso que outras faixas etárias e que suas capacidades cognitivas são muito menores no início da manhã."

c) "A anatomia de nossos cérebros pode ser similar, mas a maneira como cada um aprende não é. Sabemos isso por experiência pessoal, mas a neurociência começa a demonstrar cientificamente. Ferramentas de ensino são desenvolvidas para que adaptem às necessidades individuais de cada um e professores procuram encorajar maneiras personalizadas que os alunos podem usar para aprender melhor e com mais eficiência."


domingo, 27 de agosto de 2017

Docência no Ensino Superior.



Docência no Ensino Superior.

Hoje chegando ao capítulo 10 de 11 deste livro de Laurinda Ramalho de Almeida e Abigail Alvarenga Mahoney edições Loyola. Organizado sobre as contribuições de Henri Wallon, debruço-me sobre a importância da:

“AFETIVIDADE NA DOCÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR”.

Excelente!!!! Fazendo 'coro' com o que foi dito/lido:

Talvez nos faltem em nossas linguagens cotidiana e acadêmica expressões como "conhecimento sentido" ou - porque não? - , "sentimento conhecido".

Este assunto muito me interessa!!!


Expressões como "analfabetismo emocional" e a correlações com outros livros e falas de professores e professoras, são inevitáveis neste ponto da reflexão, na qual destacarei um livro de Damásio: “O erro de Descartes”  (1996)

“... talvez a famosa frase filosófica - Penso, logo existo- devesse ser substituída pela anti cartesiana - Existo e sinto, logo penso.”

Rodrigo.

quarta-feira, 21 de junho de 2017

Sobre Machado de Assis (com foco em O ALIENISTA)


Hoje é aniversário do 178º ano do nascimento de Machado de Assis. 

Pegando carona na tela inicial do google que homenageia o escritor, gostaria de recomendar, dentre suas obras, àquelas que mais chamam minha atenção, com especial foco em O Alienista:

1)      Esaú e Jacó

2)      A Mão e a Luva

3)      Queda que as mulheres têm pelos Tolos

4)      Os Deuses de Casaca

5)      Dom Casmurro e

6)      O Alienista (Meu Preferido!!!)


De tanta reflexão que é possível tirar de O ALIENISTA, creio seja útil pensar em três: 

a)O perigo de deixar questões tão importantes a cargo de uma só pessoa; 

b)Os seres humanos com suas particularidades tornam cada indivíduo um mundo; (e) 

c) A violação do princípio da presunção da inocência.


*Machado de Assis foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, em 1896. Foi um autor completo. Escreveu romances, contos, poesias, peças de teatro, inúmeras críticas, crônicas e correspondências. nasceu em uma chácara no morro do Livramento no Rio de Janeiro, no dia 21 de junho de 1839. Logo cedo mostrou seus pendores intelectuais, aprendeu francês com uma amiga. Joaquim Maria Machado de Assis morreu no Rio de Janeiro, no dia 29 de setembro de 1908. Foi enterrado no cemitério de São João Batista, na mesma cidade onde nasceu e viveu toda sua vida.